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Páscoa: o símbolo da passagem e do renascimento

  • Foto do escritor: Ana Cristina Lamas
    Ana Cristina Lamas
  • 20 de abr.
  • 1 min de leitura

Sempre tempo de religar nossa alma.

Imagem gerada por IA
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A Páscoa, em sua essência mais profunda, é um convite à travessia. É o momento em que a alma, atravessando os desertos internos, é chamada a romper os antigos ciclos de aprisionamento e a renascer para uma nova possibilidade de ser.


Originalmente, "Páscoa" vem do hebraico Pessach, que significa "passagem". Na tradição hebraica, recorda a libertação do povo da escravidão no Egito. No simbolismo cristão, a ressurreição representa a vitória da vida sobre a morte, a transcendência da matéria e a renovação da esperança.


Mas para além das tradições, a Páscoa é, em sua linguagem arquetípica, um movimento universal da psique: é a superação das sombras que nos aprisionam, a abertura de um espaço interno para que o novo possa nascer.


Passar é deixar algo para trás.É a coragem de atravessar as noites escuras da alma, enfrentando nossos medos, culpas e apegos, para que possamos emergir transformados, mais inteiros, mais vivos.


Cada um, em sua jornada interna, é chamado, em algum momento, a essa travessia. A Páscoa, então, se torna um símbolo vivo do processo de individuação — do encontro com nossa verdadeira natureza, mais livre, mais consciente, mais plena.


Que neste tempo simbólico, possamos ouvir o chamado da alma, atravessar nossas travessias e renascer para a vida que pulsa silenciosamente em nosso interior.


Com carinho,


Ana Cristina.

Psicóloga junguiana.

 
 
 

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