Abordagem Junguiana
Não é sobre consertar o que está errado, é sobre descobrir quem você é por trás de tudo isso.
Um caminho simbólico para quem deseja se encontrar
Há momentos em que a alma sussurra, às vezes em forma de sintoma, às vezes como silêncio demais. É nesse ponto da travessia que muitas pessoas chegam até aqui, buscando algo que ainda não sabem nomear, mas que pulsa com urgência.
A psicologia junguiana não é um mapa pronto, nem uma resposta embalada. Ela é convite. Um chamado para olhar para dentro com honestidade, coragem e um certo encantamento. Porque no centro da dor, da dúvida e da repetição, também mora um sentido.
Trilhar esse caminho é encontrar-se com as próprias sombras, mas também com os tesouros esquecidos. É decifrar sonhos, escutar símbolos, descobrir mitos pessoais e permitir que cada fragmento psíquico retorne ao todo. Jung dizia que o que não se torna consciente se manifesta como destino. Por isso, o processo terapêutico aqui não busca enquadrar você em rótulos, mas revelar os contornos da sua própria imagem interior.


O que é a abordagem junguiana?
É o olhar que não se contenta com a superfície.
A abordagem junguiana parte do princípio de que a psique é viva, simbólica e profundamente misteriosa. Não se limita a sintomas ou diagnósticos, mas busca compreender o que cada dor, cada padrão, cada sonho tem a revelar sobre a história da alma.
Criada por Carl Gustav Jung, essa forma de escuta terapêutica convida o paciente a dialogar com o inconsciente, não como um inimigo a ser vencido, mas como um mensageiro esquecido, que fala em imagens, repetições e afetos.
A cada encontro, o que se busca não é apenas alívio, mas sentido.
Não apenas solução, mas integração.
A psicologia junguiana reconhece que dentro de cada pessoa há um centro orientador, o Self; que impulsiona a vida rumo à inteireza. O terapeuta, nessa jornada, não conduz nem arrasta: caminha ao lado, ajudando a nomear o que emerge, a confrontar o que paralisa e a acolher os opostos que pedem reconciliação.
Mais do que técnica, é uma travessia.
Mais do que cura, é reencontro com a própria essência.
Se algo em você pressente que há um chamado por trás da inquietação, este pode ser o caminho.