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O caminho da liberdade interna

  • Foto do escritor: Ana Cristina Lamas
    Ana Cristina Lamas
  • 25 de abr.
  • 1 min de leitura

Gerada por IA
Gerada por IA

Indo ao supermercado, fui tomada por um momento de profunda reflexão, como se estivesse conversando com alguém dentro de mim.


Categorizar é fechar as possibilidades que naturalmente se abrem diante de uma visão mais ampla. Quando restringimos o espaço interno que poderia nos mostrar novos caminhos, acabamos assolados por estereótipos — e, com isso, paralisamos todo o arsenal de ideias e soluções que surgiriam diante de nossos olhos fechados. É como bloquear o próprio caminho, ainda que sinuoso, mas que, se trilhado, poderia nos levar a uma integração mais profunda.


Este caminho interno é feito de pequenas clareiras: lugares simbólicos onde podemos contar nossas histórias, descansar, e retomar o fôlego para seguir adiante.A cada passo, novas soluções vão sendo construídas. E aquela estrutura imatura que nos sustentava no passado vai, aos poucos, dando lugar a uma estrutura mais robusta — não porque a anterior estivesse errada, mas porque ela foi necessária para aquele momento da nossa compreensão e percepção de mundo.


Ao nos dispormos a trilhar essa estrada interna, sempre haverá um condutor silencioso a nos guiar — esse saber profundo que habita em nós, esse orientador invisível que nos impulsiona ao amadurecimento.


Que possamos ser livres.Que possamos confiar no movimento vivo da alma, sem nos amarrar em categorias que nos roubem o infinito que somos.


Com carinho,


Ana Cristina.

Psicóloga junguiana

 
 
 

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