Não foi o humano que te trouxe aqui. Foi o ser humano que você ainda pode se tornar.
- Ana Cristina Lamas

- 18 de mai.
- 1 min de leitura

O humano carrega tudo: a inveja, a arrogância, a vítima, o medo, a competição.
O humano reage, se fere, ataca, se justifica. Ele é fragmentado, porque aprendeu a dividir seus instintos em “bons” e “maus”, em “virtude” e “pecado”, em “luz” e “trevas”.
Mas o ser humano... esse é inteiro.
O ser humano é aquele que já compreendeu que todos os aspectos existem em si — e que, em vez de negar, integra. Ele não é bélico, porque não está em guerra consigo. Ele não compete, porque sabe quem é.
Ele tem maturidade, presença, humildade e firmeza.
É só observar a natureza.
O filhote nasce e sabe, instintivamente, que será cuidado até estar pronto para cuidar. Os códigos da espécie se manifestam com sabedoria silenciosa. Mas em nós, humanos, algo se quebrou. Em algum momento, nos desconectamos da nossa natureza — e começamos a nomear instintos como pecados, emoções como defeitos, comportamentos como culpas.
A terapia simbólica é o caminho de volta. Não para o passado, mas para o essencial. Para a parte em nós que nunca se perdeu — apenas foi encoberta por defesas e imagens. Você não veio aqui para se consertar. Você veio para voltar a ser.
Com carinho,
Ana Cristina.
Psicóloga junguiana






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